segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Racionalismo em Cheque

Desde que desenvolvemos a escrita (~4.000 a.C) começamos a desenvolver conceitos de forma orientada. Conceitos externos, a respeito de organização social, tecnologias elementares, criação de instituições, elaboração de teorias, surgimento de línguas, religiões, ciências e tudo característico daquilo que denominamos "ser humano". É a nossa História.

Assim que florescem as primeiras civilizações, observa-se um movimento paralelo, contemporâneo, alinhado com essa gênese humanitária, como que surgido para servir de guia, orientando o ser intelectual que nascera. São os grandes escritos Sagrados - vindos através de grandes inspirados, conhecidos ou não, naturais de outros planos. 

O Antigo Testamento se iniciou com Moisés, por volta de 1.400 a.C. A Bhagavad Gita (Canção de Deus ou Canção Sublime) data do século IV a.C. Lao Tsé (Tao Te Ching), Buda e Sócrates, cada um a seu modo, vieram nessa mesma época banhar o mundo com conceitos de vida e vivências que iam muito além do que o racional humano podia assimilar - quem diria vivenciar...E é natural que assim o seja, pois o intelecto está limitado à superfície [1].


Krishna orienta Arjuna em sua homérica
batalha interior. Lúcifer e Logos.
A razão, por excelência, é a dimensão do dualismo [2]. Ela eclodiu na espécie humana (homo sapiens-sapiens), que a utilizou para melhorar, em termos gerais (coletivamente dentro de um grupo, e amplamente, nas diversas áreas do saber), sua qualidade de vida. Mas essa melhora é apenas efeito de uma intenção que não visa, à priori, a melhora, e sim o predomínio de um grupo (ou indivíduo) sobre o outro. E essa sede de dominar nasce no subconsciente, zona dos instintos. A região dos instintos (natureza humana), cuja força é irrefreável até que surja uma outra força que a supere por completo*, por via da paz, domando ao invés de chocando-se contra. Estamos diante do Drama Multimilenar da Humanidade. E toda essa questão, base para nossa evolução daqui pra frente, vêm sendo descoberta aos poucos, passo-a-passo, pela razão humana [4]

Dois cientistas franceses, Hugo Mercier e Dan Sperber, autores do livro The Enigma of Reason, advogam que a cognição humana despertou e evoluiu para atender as demandas do meio social. Estas eram ditadas pelos sentimentos basilares do ser humano, ligado ao seu recente passado biológico, ainda predominante nos dias atuais, que visa a satisfação dos instintos da fome e do sexo. E as pessoas descobriram que a razão é muito útil para fazer o seu argumento predominar - e acabar com outros argumentos contrários. Percebe-se isso de forma cristalina quando estamos num debate envolvendo religião, política, visão de mundo, conceitos, sistemas econômicos ou qualquer outra área cultural. Defende-se um relativo com uso do intelecto, até os limites, e até esboça-se a imposição desse relativo sobre os outros, de forma a criar um domínio de um conceito sobre outros. Isso prova substancialmente a característica dual do racionalismo. "Dividir para conquistar" não é um slogan meramente de guerra ou que se dá entre famílias/grupos/clãs em disputa pelo poder. É fundamentalmente um princípio que norteia o modo de vida das pessoas, em variados graus de intensidade, com vistas a tranquilizar instintos profundos, enterrados no subconsciente, mas atuantes como nunca - por se apoiarem em fundamentos biológicos inquestionáveis. A questão é que esses instintos se saciam - como nos animais. Mas a razão, desenvolvida em função destes, é insaciável, criando assim novas necessidades - e assim fugindo da zona de segurança que garante o equilíbrio natural das espécies.

Pascal compreendeu a tríade dinâmica instinto-razão-intuição.
Pascal: Santo e Gênio. Combinação de outro mundo -
como de fato ele o era...ou melhor...é
Os animais e as plantas jamais ultrapassam limites da natureza. Podem não ser dotados de capacidades intelectivas. Podem não criar artes, ciências, ética, símbolos ou tecnologias. Porque eles estão circunscritos à zona dos instintos, com pequena faixa de plasticidade para desenvolver sua razão. O máximo que um animal pode desenvolver que seja comparável ao ser humano é o aprendizado de alguns movimentos simples, reconhecer seus donos, padrões, pedir comida, etc (domesticação). Além disso tudo lhes é estranho, indecifrável. São portanto indiferentes. Consequentemente, são incapazes de pecar. Pois quem peca tem a capacidade de discernimento. Notem: capacidade. Não significa que possui, mas é capaz de adquirir. Logo, tem responsabilidade - perante si mesmo e àqueles abaixo. Esse é o glorioso ser humano, nômade que atravessa um deserto interior infindável, regado de armadilhas, numa jornada multimilenar que está formando um banco de dados histórico formidável. Dados que se transformam em informações que, organizadas e trabalhadas, geram conhecimentos. Mas tudo ainda, em grande medida, usado para satisfazer nossos instintos, de formas cada vez mais sutis - com efeitos cada vez mais indecifráveis para a mente que os cria: a (mente) racional...

Eis que me deparo com um artigo que formalmente afirma o que o ser minimamente intuitivo já sente: as políticas de austeridade não são tão boas quanto os "especialistas" afirmavam [3]. A fé no mercado, nas "avançadas" teorias dos economistas, com seus modelos e jargões inacessíveis àqueles que necessitam dedicar toda sua energia e tempo em ocupações em grande parte precárias, (seus sentimentos a reconstruir seu estado psicológico, cada vez mais abalado) parece ser uma pseudo-fé. Um emborcamento da verdadeira fé, cuja exercitação foi iniciada após o advento de um espírito há dois mil anos.

Cristo lança as bases para a atualização dos ensinamentos de Moisés. E assim surge o Novo Testamento, cuja quintessência** são seus cinco (não quatro) Evangelhos ***. Os primeiros cristãos (séc. I a IV) aplicaram os princípios semeados sem corrupção. Por isso foram dilacerados e perseguidos. E igualmente, por isso o cristianismo se difundiu tão rapidamente, como chama apoiada pelo vento numa floresta seca repleta de matéria em busca de transforação. Consumo da forma para engrandecimento da substância. Assim a matéria se eleva, pouca a pouco, para um plano mais elevado, começando a vislumbrar a realidade do espírito, que sempre a coordenou. Trata-se da grande questão da humanidade. Os últimos problemas. Únicos capazes de gerar interesse total da parte das pessoas. Todo o resto - política, economia, filosofias, ciências, artes, afetos, sociedade, tecnologia, justiça,... - deve se subordinar a esse fim supremo, realização máxima do ser, no qual será superada de uma vez por todas a natureza que impede a razão de dar lugar à terceira e última dimensão dessa tríade conceptual: a intuição.

Após A Síntese, surge a necessidade de
sistematizar ao máximo possível como
se dá o fenômeno inspirativo. Não é um
processo (da razão). É um fenômeno
interior (comente alcançável pela
sinceridade ardente, misto de pensamento
e paixão extremas.
Outra notícia revela que os seis brasileiros mais ricos possuem mais patrimônio que os 100 milhões mais pobres [5]. Os desequilíbrios são cada vez mais injustificáveis. Aceitá-los não implica em ser fervoroso defensor de uma distribuição autoritária que vise equalização absoluta, mas simplesmente admitir princípios de equilíbrios basilares da vida, tão bem esboçados e vividos pelo príncipe Siddharta****. 

Domenico De Masi, no programa Roda Viva [6] de 1999 - quando a Roda era viva... - demonstra por via da lógica que acumular e ganhar milhares de vezes mais do que outros - mesmo que supostamente seja possível merecer - é contraproducente para a atividade econômica. Porque (Silvio) Berlusconi, ganhando 13 mil vezes o salário médio de um funcionário de um de seus canais de TV, não come 13 mil vezes mais, nem calça ou veste 13 mil vezes mais roupas, nem consome 13 mil vezes mais energia e água (em sua forma básica e útil pelo menos), nem 13 mil casas, e etc. Ou seja, os recursos monetários, concentrados nas mãos de pouquíssimos, acaba freando a atividade econômica. Aciona-se no máximo altas rodas. Isto é, atividades econômicas envolvendo bens e serviços de luxo, desnecessários, contrários à lei da eficiência e do espírito. Jatos, mansões, palácios, jantares exóticos, viagens surreais, tecidos surreais, aparições surreais, ilusões...E se contabilizarmos a atividade de especulação, vê-se o divórcio completo entre realidade biofísica e economia [7]

Tudo se incia com a Queda [8], cuja reação sanadora foi a cisão de parte do Sistema (S), gerando seu emborcamento, o Anti-Sistema (AS). O S está para a unidade ao passo que o AS está para a dualidade, que gera a multiplicidade fenomênica atordoante, que nossa Ciência racional-analítica está, passo-a-passo, vagarosamente, compreendendo. Iniciamos a Era da Unificação [9]. Atesta essa afirmativa imponente a emergência de novas áreas como a Ciência de Sistemas, a Engenharia de Sistemas, a valorização das faculdades intuitivas - pouquíssimo controladas pelo consciente - e a interconexão profunda entre os saberes mais distantes. A Ecologia simboliza esse despertar. Ela é por excelência um sistema complexo cujo funcionamento exige uma profunda reflexão aliado a uma vivência intensa, sem a qual jamais iremos compreender porque devemos colocar esta ciência como eixo central, subordinando a sociologia, a economia, a política, a justiça e as específicas ciências naturais e tecnologias como agentes subordinados. Estamos num momento de re-hierarquização de saberes cujo maior desafio não reside na mente, mas no espírito de dominá-la fazendo uso de seu Ser espiritual. Tudo se dará de dentro para fora.

Quando o evoluído desce ao plano do involuído, ele perderá.
Pior: a transformação que deseja fazer não se dará, pois
o método escolhido é contraproducente. Deixai as pedras em
paz, pois elas só obedecem a leis elementares do campo físico.
Nós seres humanos somos animais diferenciados dos outros. Atingimos a capacidade de estender a biologia através da economia. Isso se deu através de instrumentos exossomáticos. Esses instrumentos são uma extensão do nosso corpo. Ferramentas, máquinas, mecanismos autônomos e aparatos cada vez mais sofisticados são exemplos dessa capacidade de criar aparatos que diminuam a nossa necessidade de gastar energia para obter o mesmo produto final. Nossa espécie é a única que se mostrou capaz de criar "órgãos" externos - uma extensão de nossa força, velocidade, etc - para conseguir atingir seus objetivos fundamentais. Os animais possuem instrumentos endossomáticos - incluindo nós humanos - cuja função é sobrevivência e reprodução. Mas eles são limitados pela sua natureza. Lotka [10] enfatiza que a economia é uma extensão da biologia, em sentido lato. Pois aquela surgiu para satisfazer de forma mais eficiente esta. Trata-se de obter a mesma quantidade de baixa entropia usando uma menor quantidade de energia. Porque parte do metabolismo é transferido para fora do corpo. Esse princípio possibilitou à humanidade revelar suas verdadeiras potencialidades - tanto para a construção e bem-estar quanto para a destruição e sofrimento.

No século XVI esse racionalismo se torna eixo-diretor do processo civilizatório. Quero dizer com isso que a razão, a partir da Idade Moderna, passa a ser a "nova religião" do homem, permitindo o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia num grau nunca antes visto.

As ciências humanas vem com um delay em relação às ciências naturais, mas começam a se impor no campo científico. No entanto, devido à sua natureza diversa, enquadrar os comportamentos humanos num arcabouço lógico-matemático, com pressupostos muito eficientes para descrever fenômenos de ordem física e química, mas incapaz de lidar com processos de emergência da biologia, mina as potencialidades de se criar laboratórios de experiências humanas, como no caso recente da Islândia [14]. E paupérrimo para lidar com questões da psique e a coletividade humana, com suas instituições. A inserção do livre-arbítrio em nossos modelos - mesmo que mentais - exige um método completamente novo. Esse método não dialoga mais integralmente com o pensamento racional - ele exige mais...uma consciência volumétrica, não mais apenas de superfície. 

A Grande Síntese revela com linguagem científica esse fenômeno de dilatação de consciência (grifos meus):

"No sentido espacial, vosso universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido, e tudo que se pode medir é finito. Vossa mente o domina por completo, porque, sendo ela de um plano superior, pode ultrapassar qualquer limite espacial. Se podeis, num corpo tão frágil e pequeno, voar assim conceptualmente, a ponto de poderdes compreender o universo físico, o qual jamais poderíeis percorrer todo materialmente, isso é devido ao fato de que existis numa fase evolutiva superior. Verificais, aqui, como a diferença de nível dá ao superior o poder de dominar e compreender o inferior, mas não o contrário."
Cap. 35 - Limites Espaciais e Limites Evolutivos do Universo

Temos ainda antecipações que a própria ciência começa a admitir como tal:

"Todo o vosso universo físico move-se em velocidade vertiginosa em relação a outros longínquos universos semelhantes, a fim de fazer parte, com eles, de sistemas ainda maiores. Que isto não vos surpreenda!"
Idem

Vejamos sob a luz das descrições formais da atualidade:

"O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações até o momento não científicas da moderna Cosmologia e na Teoria Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações dessas ocorram em algum dos universos. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso."
Fonte: [11]

Mais descrições podem começar a nos dar uma ideia do tamanho do desafio que a Ciência hodierna encontra com seus formalismos:


"Devido ao fato da conjectura de multiverso ser essencialmente ideológica, não havendo, atualmente, qualquer tipo de prova tecnicamente real, a "teoria dos universos paralelos" ou "multiverso" é em essência uma teoria não científica. Nesse ponto, aliada à completa ausência de evidência científica, há ainda a questão concernente à compatibilidade com as teorias científicas já estabelecidas e os rumos diretamente apontados por essas. No conceito de multiverso, imagina-se um esquema em que todas os universos (as bolhas de sabão) agregavam-se mutuamente por uma infinita vastidão. Tal conceito de Multiverso implica numa contradição em relação à atual busca pela Teoria do Campo Unificado ou pela Teoria do Tudo, uma vez que em cada Universo pode-se imaginar que haja diferentes Leis Físicas."
Fonte: [11]

As "diferentes leis físicas" é algo inadmissível pela Ciência justamente pelo fato desta não conceber que os universos se encontram em níveis evolutivos diversos. Por esse motivo não podemos aplicar as mesmas leis de nosso Universo conceptual, avançando no campo do psiquismo, mas igualmente (e ainda) regido por leis materiais, a outros universos, que podem ter superado por completo a materialidade - e portanto não mais obedecem leis físicas, e sim leis superiores, do campo espiritual [12].

Pedro Orlando, em um trabalho magistral, nos revela as classes de universos (figura abaixo) baseado nos princípios revelados por Sua Voz, através de Pietro Ubaldi. O diagrama (Figura 4) esboçado no ensaio sobre "Emborcamento do Rumo Natural" [13] é justamente a chave para compreender o fenômeno evolutivo da natureza (sim, não é apenas a cultura que se altera, apesar de sua dinâmica muito mais frequente). 

Conjunto de universos.
Fonte: ORLANDO, Pedro.
O nosso universo é de desenvolvimento conceptual. Repare que esse tipo de universo ainda está preso à dimensão espaço. O conjunto de universos de desenvolvimento espiritual já superou a dimensão espaço-tempo e neles percebemos que a superconsciência é regra (não exceção). Logo, leis físicas não se aplicam.

Querer reduzir o desconhecido a algo mensurável ao nosso grau de consciência é distorcer as possibilidades de evolução própria. Devemos ser humildes ao chegar na fronteira do concebível. Esse é o único modo de evoluir - e nos tornarmos felizes permanentemente.

Sair dessa posição de cheque implica em mudar completamente a forma de conceber o que é: "evolução". Deve-se assumir postura de humildade perante o infinito.

"Movendo-se sempre na mesma direção do mundo físico, encontrareis sempre o mesmo princípio, sem mudanças. Para ultrapassá-lo e sair dele, é indispensável mover-se em outra direção: a da evolução."
Cap. 35 - Limites Espaciais e Limites Evolutivos do Universo

Não dominaremos a superfície nos movendo infinitamente nela. Apenas superando-a com o mergulho volumétrico poderemos dominar a dimensão inferior que tanto nos atordoa. O próprio Einstein afirmou isso ao dizer que "nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou".

Por ora me limito a chegar aqui. Futuras maturações devem trazer à tona novos conceitos.


Referências
[1] A Grande Sìntese. Caps. 35 a 38. UBALDI, Pietro.
[2] Ver Filosofia da Antiguidade, de ROHDEN, Huberto e Ascese Mística, de UBALDI, Pietro.
[3] https://www.cartacapital.com.br/blogs/brasil-debate/as-reformas-neoliberais-ampliaram-os-lucros-das-grandes-empresas
[4] https://www.cartacapital.com.br/revista/948/cientistas-franceses-contradizem-descartes-o-pai-do-racionalismo
[5] https://www.cartacapital.com.br/economia/seis-brasileiros-tem-a-mesma-riqueza-que-os-100-milhoes-mais-pobres
[6] https://www.youtube.com/watch?v=njhAiVcl344
[7] ROEGEN, Nicolas-Georgescu. Energy and Economic Myths, New York: Pergamon Press, 1976.
[8] Para maior compreensão recomenda-se o estudo dos livros-base da Obra: A Grande Síntese, Deus e Universo, O Sistema e Queda e Salvação. UBALDI, Pietro.
[9] https://leonardoleiteoliva.blogspot.com.br/2016/01/evolucao-e-complexidade.html
[10] Lotka, junto com Volterra, foi um dos responsáveis pela construção do modelo matemático predador-presa que estabelecia a relação entre duas espécies num habitat.
[11] https://pt.wikipedia.org/wiki/Multiverso_(ci%C3%AAncia)
[12] http://monismo.net/coment36.html
[13] http://leonardoleiteoliva.blogspot.com.br/2017/08/emborcamento-do-rumo-natural.html
[14] http://leonardoleiteoliva.blogspot.com.br/2014/08/democracia-diretautopia-hoje-vir-ser.html

Observações
* Trata-se da intuição, 3ª dimensão conceptual, que pouquíssimos seres humanos desenvolveram até o momento.
** Quintessência vem de 5ª essência, que seria a substância que os gregos acreditavam que permeava todo o espaço (o éter). Seriam os núcleos (prótons e nêutrons) sem elétrons, imperceptíveis aos nossos instrumentos. Mas o monismo diz que trata-se de algo muito maior do que isso. Maior em termos qualitativos.
*** O Evangelho de São Tomé é uma preciosidade. Para compreendê-lo na íntegra necessitamos ler o espírito do texto, que tudo revela, tudo diz - e não suas palavras, que pouco dizem.
**** Buda

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