segunda-feira, 15 de maio de 2017

Jessé: uma maior aproximação da verdade

O bem e o mal está dentro de cada um de nós. Eu afirmo isso porque percebo isso. Jessé de Souza afirma igualmente isso. A entrevista abaixo provavelmente pode desaparecer "acidentalmente" - nesse caso recomendo que vá direto ao link ou outro link e busquem - como já percebi que ocorreram com alguns links de uns vídeos que coloquei. 


Jessé faz um diagnóstico profundo do golpe em curso em nosso país, explicitando o que não é colocado em pauta nas rodas sociais, nos ambientes de trabalho, nas mesas das famílias, nas conversas íntimas.

Ele explica de forma clara como o discurso é distorcido da forma mais perversa.

O mal usa a insatisfação - seja individual ou coletiva - para canalizar uma energia que clama por melhoria (infelizmente apenas local) para servir a seus interesses. Cria-se uma narrativa cujo início já é falso. Mas ninguém se dá conta disso. Uma vez que a insatisfação começa a entrar em destaque, muitos seguem e aproveitam o momento.

Existem aqueles que viram a oportunidade de externalizar seu ódio às pessoas e etnias que começaram a se tornar mais autônomas, menos dependentes da "bondade" de seus patrões. Esses viram a oportunidade de fazer isso "elegantemente" quando encontraram a isca - oferecida pela mídia, que se relaciona descaradamente com o sistema financeiro: a corrupção. De um único partido. De uma única ideologia. De um único sujeito. De um único momento. Visão fragmentada, pasteurizada, de forma a satisfazer o consumidor raivoso e preocupado em manter seus bens e seu modo de vida pautado por uma expansão na horizontalidade profana, negante de qualquer fragmento de verticalidade cósmica. 

Existem os ingênuos, "cultos", que não saíram às ruas mas achavam bom o que estava ocorrendo. Acreditavam - ou ainda acreditam - na lógica de remover "privilégios" para o país se modernizar. Creem nisso com tanto afinco que não se incomodam com horrores que famílias, povos, meio-ambiente possa passar - contanto que não afete sua pequena vida pautada por uma rotina incessante de trabalho alienado e consumo conspícuo. 

Finalmente temos uma pequena parcela de pessoas com certo grau de consciência, que percebem um pouco mais à fundo do que se trata realmente. Elas começam a sentir o transformismo que rege o fenômeno humano, e jamais se julgam estar com todas respostas. O vídeo acima se dirige a essas pessoas.

O vídeo abaixo revela o verdadeiro porquê da PEC 241 / 55 - também chamada da pec do fim do mundo.



A dívida pública ocorre em larga medida porque as mega-corporações, conjuntamente com o sistema financeiro, sonegam impostos. O Estado, sem recursos justamente por essa evasão fantástica, deve pedir emprestado aos ricos (esses mesmo que sonegam, e corrompem, pois ambas estão profundamente relacionadas), que emprestam a juros exorbitantes, aumentando ainda mais a dívida do setor público, que se torna refém de uma lógica perversa que força todas (ou quase) instituições democráticas a seguirem o caminho mais "sensato", que é degradar e calar o povo. Degradar duas condições, extrair mais, enganar mais e calar as manifestações e questionamentos por meios ilegalmente legais e legalmente ilegais (repressão, mídia altamente parcial, com pesquisas tendenciosas e programas alienantes).

A humanidade não irá progredir enquanto as pessoas não enxergarem a seriedade dos acontecimentos.

Estamos indo rumo a um caos justamente pela nossa inabilidade em compreender à fundo o que ocorre. Não lemos o fenômeno humano, com suas ramificações e intenções. Apenas vemos efeitos superficiais e nos distraímos. Grandes catástrofes se forjam no seio das forças da vida, que querem o progresso.

Grandes, inumeráveis, agudas e...transformadoras.

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