quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A PERSONALIDADE DEFINE O DESTINO

O que acontece conosco é resultado de nossa natureza. É ela que conduz nossos pensamentos. Estes por sua vez nos levam a considerar certas possibilidades. Pela mesma razão um mesmo acontecimento mundial é visto e sentido de maneira diferente. Existe um sistema de crenças interno que nos leva a ter uma opinião x, y ou z (ou mais) sobre um evento. Não poderia ser diferente.

É como uma ferrovia. Os caminhos a escolher são muitos.
Mas uma vez dado um impulso (escolha da via), devemos
enfrentar o caminho (nos conduzir) até a exaustão dos efeitos.
Imaginem só. Cada ser humano tem sua história. São anos e anos de experiências diferentes, passando por ambientes diferentes. E cada experiência, aliada à sua personalidade, conduzirá a um conceito particular sobre religião, sociedade, economia, política, ciência, ensino, relacionamentos, amizades, família, meio ambiente, sexo, amor e etc. Pontos de vista diversos vão sendo formados a todo momento.

A partir de um ponto, com número suficiente de experiências, a pessoa solidifica um conjunto de valores, que constituirá o âmago de sua personalidade. Dificilmente ela voltará atrás em algumas idéias - solidamente enraizadas em sua mente. Isso devido a experiências intensas (no amor, na política, na escola, no trabalho,...).

Às vezes duas pessoas não chegam a um acordo porque em cima das mesmas palavras existe uma interpretação completamente diversa. Por exemplo, uma moça que quando menina sofreu estupro repetidas vezes provavelmente deve associar a palavra "sexo" a algo doloroso, sofrível, enquanto que uma moça que nunca passou por tal experiência, foi bem criada e conheceu uma pessoa muito legal e sincera - tendo uma experiência boa na cama - deverá ter outras partes do seu cérebro acionadas quando a mesma palavra for dita.

Duas histórias, duas personalidades, dois conceitos.
Do mesmo fenômeno.

Tudo depende do momento, do modo de introdução e do passado da pessoa. Isso pode ser expandido para a humanidade como um todo. Partindo dessa premissa podemos compreender porque cada um age de um jeito, se filia a uma corrente de pensamento e consequentemente age de modo diverso.

O destino de alguém é produto de sua personalidade. Sua forma mental é responsável - em grande parte - por lançar o indivíduo numa trajetória, com suas respectivas conseqüências. No momento em que a humanidade se der conta desse fenômeno, primeiro crendo pelo sentimento e depois sabendo sua mecânica, tudo passará a ser compreendido em sua essência. Isso naturalmente conduzirá a pessoa a um estado de paciência perante muitos problemas, que por sua vez dará uma visão menos nebulosa de tudo, permitindo conduzir a vida inteligentemente.

Quem faz nosso destino - em sua essência - somos nós.

A questão é: quando iremos nos conscientizar disso?

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